O
ASSUNTO SEXO
13
A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma;
levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.
Cântico
dos Cânticos de Salomão, cap. 2:13.
Salomão, rei, poeta, escritor, juiz, e compositor judeu
Por
que o assunto Sexo
Deixa
irrequieto
Todo
Ser Humano,
Que
se deixa não sabe como
Ao
seu abandono?
“Todo o prazer é um vício, porque buscar o
prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a
gente faz.”
Fernando Pessoa, escritor e poeta português (1888-1935).
Por
que o assunto Sexo
Não
é abertamente discutido
Para
acabar com o inimigo
Que
o deturpa?
“Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos - um poço
fitando o céu.”
Fernando Pessoa, escritor e poeta português (1888-1935).
Por
que o assunto Sexo
Até
hoje põe cabresto
Em
todo sujeito?
Porque
o Ser Humano
Faz
a sua ligação
Com
os aparelhos genitais
Que
são iguais
A
todas as partes do corpo,
Que
depois de morto
Nada
faz,
Porque
jaz
Na
paz dos sentidos.
“No
amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho.
No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de
uma ideia nossa.”
Fernando Pessoa, escritor e poeta português (1888-1935).
O
Ser Humano deve perceber
Que
essa Energia Espiritual
Que
conduz o corpo carnal
Provém
do Espírito Imortal.
Não
pode ficar só pensando
Que
só está procriando
Porque
a está usando
Em
parceria.
O
Pensamento é uma magia
Que
cria todo dia
Coisas
infinitesimais.
O nosso corpo carnal
É todo um arsenal
De vidas vocativas.
Deve
olhar em torno
E
ver que o fogo e o ar,
A
terra e a água
Que
estão em todo lugar,
Não
precisam de parceria
Para
se agigantar.
Deve
ver que as flores e os vegetais
Não
precisam jamais
De
tal ação
Para
formar uma bela plantação.
Um
bom observador
Sabe
que o DEUS CRIADOR
Não
transou com ninguém
Para
formar o neném
Chamado
TODO Universal.
“Sentir é criar.
Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o
Universo não tem ideias.”
Fernando Pessoa, escritor e poeta português
(1888-1935).
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