PAI NOSSO DAS HORAS

PAI NOSSO DAS HORAS

11 Tudo Deus fez formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.

Livro do Pregador, cap. 3:11.

Salomão, rei, escritor, juiz, poeta, compositor e pregador de DEUS.

Pai Nosso,

A hora passa

E o homem se vergasta

Diante dos seus afazeres.

Ele trabalha

Para que não haja falha

No cumprimento do Dever.

“O tempo é o único que esteve presente no instante em que nascia a criação.”
Carlos Bernardo Gonzalez Pecotche (1901-1963), escritor, educador, pedagogista, conferencista e pensador humanista argentino.

Ele estuda,

Porque sabe

Que este Direito muda

Completamente a sua vida

Na sociedade vigente.

Ele se distrai

Porque a distração

Sempre o satisfaz.

“Que sempre seja Deus quem presida suas horas de alegria, oferecendo-Lhe, do mais íntimo do coração, sua gratidão por tudo o que Lhe deve e possui em felicidade, em conhecimento, em conforto, em triunfos.“

 

Carlos Bernardo Gonzalez Pecotche (1901-1963), escritor, educador, pedagogista, conferencista e pensador humanista argentino.

Ele se alimenta

Porque este Direito

Sempre o sustenta.

Ele se casa

Porque a construção de um lar

Pode vir a melhorar

A sua existência.

Ele faz de tudo

Para preencher a hora

Que só vai embora

Na mudança do ponteiro.

Ele tem amigos

Porque inimigos

Não gosta de juntar.

Ele faz tudo que deve ser feito

Para não perder o Direito

Que lhe pertence.

“O homem vive de ilusão. É o pão nosso de cada hora. As almas sobem como o fumo; a busca do ideal é a fuga aos desgostos da vida real, quando menos bem compreendida; é um instinto de defesa, que solicita o homem a robustecer-se com nobres visualidades; é, enfim, o progresso espiritual e moral da consciência. A ilusão é fecunda.”

 

Antero de Figueiredo (1866-1953), escritor português.